sexta-feira, 2 de setembro de 2011

terça-feira, 5 de julho de 2011

DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA 2011-2015



Urgências na Ação Evangelizadora

CNBB aprova novas diretrizes para os próximos quatro anos e pede que todas as Dioceses caminhem unidas na missão

Os planejamentos pastorais ora falam em “prioridades”, ora chamam de “programas” ou “perspectivas de ação”, aquilo que indicam como caminho para ação comunitária. As novas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, aprovadas para estes anos de 2011 a 2015, na 49ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, chamam de “urgências” os cinco caminhos apontados para que toda a Igreja no nosso país realize a missão de evangelizar.

O que são as Diretrizes?

As Diretrizes Gerais, nomeadas pela sigla “DGAE”, são feitas a cada quatro anos e norteiam todos os planos diocesanos de pastoral, ou seja, apontam os rumos da ação evangelizadora no Brasil. O planejamento pastoral começou há quase 50 anos em nosso país, com um Plano de Emergência, que nos anos seguintes tomou o nome de “Pastoral de Conjunto”, “Pastoral Orgânica”, e, por fim, “Diretrizes Gerais”. Todos esses nomes atenderam a uma só finalidade: planejar a ação da Igreja como um corpo unido, ligado à Santa Sé, porém voltado para a realidade própria do Brasil. Um testemunho de unidade, porém respeitando as diferentes situações das dioceses nesse imenso país. As diretrizes não são normas, não são estatutos para serem obedecidos, mas também não são meras sugestões. Elas entendem acolher, e colocar, em palavras, o sopro do Espírito Santo. Pretendem ser expressão da encarnação do Reino de Cristo, na nossa história atual. E, nessa medida, nos obrigam, sim, a conhecê-las a fundo e moldar a nossa ação evangelizadora diocesana no rumo por elas apontado.

Um plano de “urgências”

As novas Diretrizes não são exatamente uma novidade. Elas retomam as diretrizes anteriores, que já estavam ajustadas com o Documento de Aparecida. Mas desde a Conferência de Aparecida (2007) já passaram quatro anos, muito progresso foi feito, há também dificuldades que vão surgindo. Por isso é preciso aprofundar, fazer novas escolhas, repropor as mesmas prioridades com outros acentos. Nesse meio tempo aconteceu o Sínodo da Palavra de Deus e a Exortação do Papa Bento XVI, a Verbum Domini, repleta de novas inspirações. Há uma percepção de que a cultura atual, a sociedade, a nossa gente, os comportamentos, os relacionamentos, e a própria fé, passam por uma transformação tão rápida e profunda, que é urgente também uma nova maneira de evangelizar. Há um fato contraditório: uma parte do mundo foge da religião, há posturas fortes contra a Igreja, um vale-tudo moral escancarado. Por outro lado, há uma procura também forte pela religião, mas por uma religião de milagres e prodígios, sem amor a Deus e ao próximo, sem ligar para a salvação em Cristo, o que vale é a prosperidade, a saúde física e afetiva. Há religiões fechadas em si mesmas, de crença cega, pouco racionais. Nesse contexto, há muitos dos nossos cristãos que desanimam, ou trocam de religião por bobagem, por não estarem muito comprometidos. O urgente, na visão das Diretrizes, não é a gente se afastar do mundo, da sociedade, e de seus problemas, mas buscar uma base mais sólida da nossa fé, para evangelizar com novo entusiasmo e com clareza de propostas.

São cinco as “urgências na evangelização”, apontadas nas Diretrizes Gerais. Mas antes há um ponto de partida, sem o qual as propostas ficam sem nexo. Penso que todas as nossas lideranças, desde o padre, o diácono, os ministros, catequistas, as coordenações dos movimentos, as pastorais, vão estudar, juntos esse texto que nos coloca em sintonia com toda a Igreja. Mas faço aqui um resumo, não para substituir a leitura, mas para despertar o apetite dos Conselhos Paroquias de Evangelização, na busca de novos desafios.

Partir de Jesus Cristo

Em tempo de transformações radicais, faz-se necessário “voltar às fontes”. Assim, o ponto de partida para toda a evangelização é voltar a Jesus Cristo, recomeçar a partir dele. O que é que nele nos encanta? O que nos faz arder o coração? O que nos faz deixar tudo de lado para afirmar um amor incondicional a Ele? Como Ele se apresenta nos evangelhos? Há duas coisas que resumem o que há de mais decisivo em Jesus: estar voltado para os outros, para os discípulos, para os mais pobres, para os irmãos, e o oferecimento generoso de sua própria vida, que tem a sua expressão máxima na cruz. Em tempos de forte individualismo, de culto de si mesmo, de procura de satisfação pessoal, esse lado de Jesus desaparece por completo. Não há mais amor a Deus e ao próximo, perdão aos inimigos, nem comunhão de vida com os irmãos. As cinco urgências nos ajudam a voltar a Jesus Cristo com amor renovado.

1ª urgência – partir em missão – Quem se apaixona por Jesus Cristo deve igualmente transbordar Jesus Cristo, no testemunho e anúncio da sua mensagem. E isso é urgente por causa da grande desinformação e até deformação da sua imagem, e da sua proposta nos dias de hoje. E os primeiros interlocutores desta missão somos nós mesmos, na medida em que estamos também nesse turbilhão de transformações. É urgente, porque o mundo que se afasta de Cristo e do seu Reino, começa perigosamente a destruir-se: aí estão a violência, a corrupção, o desrespeito, ameaças à vida e à convivência. Cada comunidade deve se perguntar: quais os grupos humanos que mais precisam da boa nova do evangelho: os afastados da igreja? Os jovens? Os doentes? Os presos? Moradores de rua? Não basta constatar, é preciso ir ao encontro deles: visitas aos locais de trabalho, moradias de estudantes, periferias, assentamentos, prisões, hospitais, visitação permanente nas casas. O nosso projeto missionário diocesano está caminhando. Mas, e nas paróquias e comunidades, como viver em permanente missão?

2ª urgência – a iniciação cristã – Antigamente se tinha como pressuposto que as crianças aprendiam a religião na família. Não havia necessidade de preparação para o batismo. A catequese era breve e já estava feita a “iniciação”, quer dizer a preparação para o encontro com Cristo, para a vida toda. Hoje não é mais assim. A preparação imediata ao batismo e ao matrimônio acaba tendo pouco efeito. É preciso retomar a iniciação em todas as fases da vida, refazendo, fortalecendo e renovando o conhecimento e a convivência com Cristo em cada etapa. Daí a necessidade de uma catequese geral, básica para todos, e ainda uma formação mais especializada para aqueles que assumem o trabalho da evangelização. Uma catequese permanente. Voltar a Jesus Cristo, nesse caso, se faz com estudo, dedicação à Palavra de Deus, liturgia bem preparada e vivida como encontro vivo com Cristo. Criar ocasiões, lugares e horários diversificados em que a comunidade ofereça a formação a todos os grupos, com pessoas preparadas para isso. Como organizar essa catequese geral em cada comunidade?

3ª urgência – Bíblia na mão e no coração – A Exortação Verbum Domini, do papa Bento XVI não deixa dúvida de que só será possível voltar a Jesus Cristo, Palavra de Deus encarnada, se tivermos intimidade com a Palavra de Deus escrita, a Bíblia. Bombardeados o tempo todo por questões que desafiam a fé, a ética e a esperança, precisamos estar familiarizados com a Palavra de Deus, para nos manter firmes, e converter os corações daqueles que nos questionam. Começa que nem todos têm a Bíblia, sobretudo os mais pobres. É possível nos movermos para oferecer a todos a Sagrada Escritura? E tendo a Bíblia, como utilizá-la? Aí é que entra a Paróquia como formadora de multiplicadores do conhecimento bíblico, nos grupos de reflexão permanentes. Os leigos que cursaram, ou estão cursando o nosso Curso de Teologia, estão pondo em prática os seus conhecimentos na comunidade? É possível fazer de cada comunidade uma escola de interpretação e conhecimento da Palavra? Nesse ponto, a preparação de bons leitores para a Liturgia, e também uma homilia bem preparada, têm sempre bom resultado.

4ª urgência – Comunidade de Comunidades – O Documento de Aparecida fala em “setorização das Paróquias” e “rede de comunidades”. Lembro-me de que esse ponto foi proposto em nossa Assembleia Diocesana, mas não sabíamos por onde começar. Agora vão-se aclarando caminhos. Sempre foi claro para nós que sem vida em comunidade não há como viver a proposta cristã. E de fato existem muitas formas de pequenas comunidades, dentro da grande comunidade que é a Igreja. Os movimentos, os grupos de reflexão e de oração, os grupos por faixa etária – jovens, idosos, casais e outros – formam pequenas comunidades de vida que realmente ligam e comprometem os que delas participam. Mas há uma grande parcela que vive na grande comunidade, sem vínculos fraternos fortes. Vêm à missa, cumprem corretamente os preceitos, e vão pra casa, sem criar laços mais profundos. O primeiro desafio é aproximá-los de uma experiência comunitária mais forte. O segundo desafio – é feio reconhecer! – é superar certos conflitos, competições, ciúmes, isolamentos, que ainda existem entre certos grupos, para formar uma verdadeira rede de comunidades muito unidas, apesar de suas peculiaridades. É possível articular uma pastoral de conjunto, bem planejada, que promova a partilha e a comunhão em todos os níveis?

5ª urgência – e é a última – Igreja a serviço da vida – É a última urgência das Diretrizes, não por ser menos importante, mas por ser decorrente de todas as outras. Ela é importante, como a colheita no final de todas as etapas do trabalho do agricultor. É a prova dos nove da fé. “O Evangelho da vida está no centro da mensagem de Jesus” já dizia o beato João Paulo II. Não vamos voltar a Jesus sem o compromisso forte com a dignidade da vida, desde a vida não nascida, passando pelas condições de vida dos excluídos e ignorados em sua dor, até o abandono dos idosos. A vida ceifada cedo pela droga, pela violência, a ignorância, a vida dos seres humanos tratados como objetos, na prostituição e na exploração do subemprego. O desprezo à vida é tão frequente que já achamos normal. E achamos que a nossa vida cristã está perfeita, quando recebemos a santa comunhão com devoção, e ponto. Nossa Diocese está dando um passo decisivo, na linha de uma ação social organizada, por meio da Cáritas, mas esse é só um aspecto. Deveremos chegar ao ponto de cada cristão ficar com a consciência ferida, se não praticou ao menos um gesto corajoso de amor a cada dia. Deus vai nos cobrar isso, e a história também. Que belo exemplo encontramos na beatificação de Irmã Dulce. Se individualmente não conseguimos ter a estatura dela, será que juntos, como Igreja, não podemos ao menos a imitar?

Meus irmãos, se conseguiram ler até aqui, vão perceber que este pequeno resumo está longe de mostrar todo o conteúdo e a riqueza do documento aprovado pela CNBB. Penso que será leitura obrigatória dos agentes da ação evangelizadora. E ler não é difícil, até porque se encontrará lá muito do que temos visto e ouvido nos encontros pastorais desde a Conferência de Aparecida. Mas saber não basta. Quando perguntaram a Jesus quem seria o “meu próximo”, ele contou a história do bom samaritano, e devolveu a pergunta: “Vocês agora sabem quem é?” Então façam o que o samaritano fez. (Lc 10, 30-37)

Dom João Bosco apresentou ao Conselho Regional de Pastoral – Sul 2 – as novas DGAE. Caso lhe seja útil este resumo em Power Point, pode baixa-lo, conforme a conveniência.

Exame de consciência para a Confissão das Crianças



O MEU COMPORTAMENTO COM DEUS
( ) Rezo todos os dias, devagar e com atenção, as orações da manhã e da noite?
( ) Lembro-me de Deus durante o dia?

( ) Não tenho o mau hábito de falar dEle com pouco respeito?

( ) Participo da Santa Missa todos os domingos e dias de guarda sem preguiça?

( ) Escuto com atenção a Palavra de Deus?

( ) Acompanho bem as orações?

( ) Chego cedo à Missa e assisto de boa vontade, não atrapalhando os outros?

( ) Tenho o desejo de conhecer melhor Nosso Senhor?

( ) Quero fazer sempre o que Ele diz e comportar-me como Ele quer?

( ) Na igreja, comporto-me com respeito?

( ) Lembro-me de que a igreja é a casa de Deus, não corro, não converso durante a missa?

( ) Não passo pelo altar sem cumprimentar Jesus no sacrário com uma genuflexão bem feita?

( ) Vou à igreja bem vestido, com uma roupa própria e descente?

( ) Amo Nossa Senhora e converso todas as noites com Ela?

( ) Rezo a Ave-Maria, pensando que Ela é a Mãe de Jesus e me ama como a um filho?

( ) Falo todas as manhãs com o Anjo da Guarda para que me acompanhe e me proteja durante todo o dia?

( ) Quando recebo uma boa notícia, agradeço ao Senhor todas as coisas boas que Ele me deu?


O MEU COMPORTAMENTO COM A FAMILIA E COM O PRÓXIMO


( ) Sou carinhoso com o meu pai e a minha mãe?

( ) Sou carinhoso com o meus irmãos?

( ) Sou carinhoso com o meus avós?

( ) Sei agradecer o carinho que os meus pais têm por mim?

( ) Não respondo com má educação e nem os deixo tristes com o meu comportamento?

( ) Obedeço rapidamente aos meus pais, sem reclamar?

( ) Sei que aquilo que me dizem é para o meu bem?

( ) Falo sempre a verdade, mesmo que tenha que passar vergonha?

( ) Gosto de ajudar em casa?

( ) Trato com respeito os meus avós e as pessoas mais velhas?

( ) Não sou egoísta com as minhas coisas? Sei emprestá-las sempre e dividi-las com os meus irmãos e amigos?
( ) Na escola, comporto-me bem com todos?

( ) Assisto bem às aulas?

( ) Não converso enquanto o professor está falando?

( ) Não perco o tempo e nem atrapalho os meus colegas?

( ) Dedico ao estudo o tempo suficiente?

( ) Não brigo com os meus companheiros?

( ) Nas brincadeiras, não me importo em vencer ou perder, sou leal e respeito as regras do jogo?
( ) Sei perder sem ficar com raiva?

( ) Sei ser amigo dos meus companheiros?

( ) Ajudo-os nas necessidades?

( ) Não faço brincadeiras de mau-gosto com eles?

( ) Não faço fofocas?

( ) Sei perdoar os colegas quando me fazem um pequeno desaforo?

( ) Não tenho inveja das coisas que eles fazem?

( ) Sou sincero?

( ) Falo sempre a verdade, mesmo que me custe?

( ) Não invento coisas?

( ) Não minto?

( ) Não digo que fiz coisas certas, quando na verdade fiz tudo errado e mal feito?

( ) Falo sempre a verdade aos meus pais?


O MEU COMPORTAMENTO COMIGO MESMO


( ) Não peguei coisas que não são minhas sem pedir?

( ) Nunca roubei alguma coisa, nem mesmo de pouco valor?

( ) Não uso mal as minhas coisas, não desperdiço-as nem estrago-as?

( ) Deixo de pegar para mim algumas coisas de que gosto, para oferecê-las a Jesus e dá-las aos pobres?

( ) Faço logo as coisas que devo fazer?

( ) Não tenho má vontade e nem preguiça?
( ) Não escolho as coisas mais fáceis e nem deixo as mais difíceis para a última hora?
( ) Faço todos os dias os meus deveres da escola?
( ) Sigo sempre as orientações dos professores?
( ) Não deixo as coisas pela metade, faço tudo até o fim?
( ) Não sou desordenado?
( ) Não deixo as coisas que uso jogadas de qualquer jeito?
( ) Sei ter e seguir um horário?
( ) Sou pontual nos meus compromissos?
( ) Não falto à aula por preguiça?
( ) Não sou guloso e nem caprichoso demais?
( ) Não estou sempre reclamando?
( ) Sei contentar-me com o que me dão?
( ) Não deixei-me levar pela curiosidade ruim?
( ) Não olhei revistas e fotografias indecentes, nem programas de televisão que não prestam?
( ) Sei ter respeito por mim mesmo e pelo meu corpo?
( ) Evito gestos ou atos contrários à santa pureza?
( ) Cuido da higiene e da modéstia?
( ) Não uso uma linguagem grosseira?
( ) Não falo palavrões?
( ) Não ofendo os outros?



Esse exame de consciência deve ser feito com calma, em casa, em momento de oração, pouco antes de a pessoa ir confessar-se. Você pode orientar o seu filho a marcar os itens dos pecados que ele cometeu, anotar em um papel e levar para a confissão, devendo, lá, lê-lo diante do sacerdote.
A orientação para anotar em um papel é para que se evite esquecimento, coisa muito comum, mormente, quando você está nervosa, fato que é comum nessa situação.

Que Deus os abençõe!

Campanha Nacional da PASTORAL DA CRIANÇA


Ministério da Saúde, no ano de 2010, por meio das Secretarias de Saúde da Criança, de Atenção Básica e Assistência Farmacêutica, a Pastoral lança a campanha “Antibiótico: 1ª dose imediata”. O objetivo da campanha é orientar os gestores municipais de saúde e a sociedade, sobre a importância de ministrar a primeira dose de antibiótico nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) logo após a consulta, em especial, nos casos de criança com suspeita de pneumonia. A recomendação é da Organização Mundial de Saúde e do Ministério da Saúde.

A Campanha será lançada no início deste inverno, com veiculação institucional na TV e utilização de outros materiais como cartazes e outdoors.

Muitos exemplos mostram que com boa administração dos recursos, criatividade e ajuda da comunidade, o atendimento pode ser feito com qualidade e na hora em que a pessoa necessita.

A pneumonia é uma infecção respiratória grave. Se a criança não receber o tratamento certo e a tempo, pode morrer. Por isso quando a criança apresenta algum sinal de infecção respiratória, a mãe, pai ou familiar deve ser orientado para que leve ao médico o mais rápido possível; continue a amamentar, se a criança estiver sendo amamentada; dê os medicamentos na dose, nos horários e pelo tempo recomendado pelo médico; volte ao serviço de saúde no dia marcado ou a qualquer momento, se a criança não apresentar melhora ou piorar.

“A primeira dose de antibiótico dada logo após a consulta, ainda no posto de saúde, poderia evitar uma parte significativa das cerca de 4 mil mortes anuais entre crianças menores de 5 anos no Brasil, registradas no Ministério da Saúde. Segundo dados do governo, as infecções respiratórias causadas por bactérias são a segunda causa de morte de crianças no país. As doenças respiratórias respondem por 19,7% das causas de morte de crianças entre 1 e 4 anos de idade, 6,2% das crianças menores de um ano”, destacou o gestor de Relações Institucionais da Pastoral da Criança, Clóvis Boufleur.

Além de disponibilizar uma nota técnica, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 1.820, de 13 de agosto de 2009, que descreve os direitos e deveres dos usuários da saúde, e orienta para o tratamento no tempo certo.

No caso do Antibiótico para criança com suspeita de Pneumonia o tempo certo é logo depois do diagnóstico médico, na própria Unidade Básica de Saúde. Todos os documentos estão disponíveis na internet, no endereço www.rebidia.org.br.

Campanha Nacional

Antes de promover uma campanha a Pastoral da Criança se cerca de parceiros com credibilidade sobre o tema. Este cuidado é necessário para que as informações sejam confiáveis. Com o apoio do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde - Conasems, Ministério da Saúde, Unicef, Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Academia Brasileira de Pediatria (ABP) e Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (RS) foi planejada a campanha de incentivo ao acesso imediato do antibiótico nos casos de tratamento das suspeitas de pneumonia em crianças.

Em cada município, a secretaria municipal de saúde é a encarregada da organização e do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde. Com o apoio da comunidade e das prefeituras, é possível disponibilizar o Antibiótico nas Unidades de Saúde e oferecer o tratamento imediatamente após a consulta.

Fonte: CNBB

terça-feira, 24 de maio de 2011

ENTENDA COMO A IGREJA PROCLAMA UM SANTO? O QUE É BEATO?


Irmã Dulce dos Pobres, a caminho da canonização

No dia da festa de irmã Dulce em Salvador recebi perguntas sobre beatificação e santificação. O que é ser santo? O que é um santo?

Sobre o adjetivo santo, e sobre o substantivo santidade, não existe muita divergência entre cristãos. Quanto ao substantivo santo, é uma palavra que tem significado variado, já nos textos bíblicos. Paulo chama os cristãos de santos, mas também reclama da falta de santidade em muitos cristãos. Pedro faz um apelo aos cristãos: Tornai-vos santos em todo vosso comportamento.

A igreja católica chama de santos alguns cristãos que viviam tão bem que se pode ter certeza que estão com Deus na vida eterna. O julgamento cabe a Deus, mas vendo a firmeza deles até a morte no caminho apontado por Jesus, a Igreja os declara como santos e os apresenta como exemplo para todos. Muitos criticam a Igreja por achar que pode santificar alguém.

As palavras beatificação e santificação podem ser mal entendidas, mas quem quiser criticar a Igreja deveria primeiro adquirir um pouco de conhecimento histórico.

Desde os primeiros séculos do nosso calendário surgiu na Igreja a devoção aos mártires, aos cristãos que foram mortos nas perseguições por professar sua fé. Outros cristãos que se destacaram pela santidade de vida também tiveram seus túmulos visitados e eram chamados de santos pelo povo cristão.

Mais tarde, a Igreja passou a fazer declarações oficiais sobre a santidade de pessoas já chamadas de santas na devoção popular.

Na realidade, a pessoa se torna santa com a vida que leva na terra, deixando-se conduzir pela graça de Deus.

A procura da santidade, o esforço sincero de resistir às tentações do pecado e de organizar a vida de acordo com os ensinamentos de Jesus, é vocação de todo cristão. Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito, disse Jesus.

O Papa que fez o número maior de canonizações foi João Paulo II. Com isso, temos santos cuja vida podemos conhecer melhor. Todos se destacaram pela perfeição de sua vida cristã. Árvore boa se conhece nos frutos. Num tempo de tanta propaganda negativa do lado ruim, dos frutos podres de escândalos, é importante mostrar também o lado bom, fazer brilhar a santidade de muitos.

Quem ainda caminha nas dificuldades da vida terrena pode recorrer aos santos que podem ajudar-nos com suas preces junto a Deus. Algum cristão quer negar que possamos fazer pedidos a Deus em favor de outras pessoas? Cremos que tal possibilidade não termina com a morte. Nesta terra podemos rezar pelos mortos. Na presença de Deus, os santos podem pedir por nós, ainda mortais. Cremos na comunhão dos santos.

Cremos também na Igreja que tem a sua origem na chegada do apóstolo Pedro em Roma e é dirigida por seus sucessores com a missão de confirmar os irmãos na fé.

A canonização de alguns entre os santos que surgiram em quase vinte séculos de história da Igreja, é sua inscrição oficial no cânon, na lista dos santos.

Antes da declaração da santidade de alguém, a Igreja organiza um processo para examinar com cuidado sua vida e suas obras. O processo tem um investigador que era chamado de advogado do diabo, com a tarefa de achar defeitos nos escritos ou nas ações do candidato.

Neste domingo tivemos em Salvador a festa de beatificação da irmã Dulce, admirada por católicos e por outros cristãos, e até por ateus. Ela recebeu da Igreja o título de bem-aventurada irmã Dulce dos pobres. Todos que a conheciam, esperam que não demore o processo de canonização, para poder chamá-la de Santa.

Nem sempre a devoção popular leva à declaração de santidade. O padre Cícero, por exemplo, tem fama de santidade, mas (ainda) não foi canonizado, por causa de algumas posições controversas que tomou diante de problemas do seu tempo.

Recebi ainda a seguinte pergunta: Será que é salutar fazer questionamentos, críticas, indagações, ter dúvidas? Acho que a curiosidade é a raiz da árvore do progresso. Questionamentos são importantes. Oferecem ocasião para explicações.

No tempo de escolher o meu caminho, antes de embarcar na aventura de ser padre, passei um tempo procurando seguir o conselho do apóstolo Paulo: Examinai tudo, guardai o que for bom! O bem-aventurado Papa João Paulo II costumava dizer aos jovens: Não tenham medo! Não tenham medo da verdade!

Mais um pensamento para pensadores

Ainda sou um questionador. Quanto à confusão de alguns que comparam os santos da Igreja com os ídolos dos pagãos, pode ser causada pela falta de conhecimento, ou pela vontade de encontrar alguma coisa a criticar na igreja católica que tem nos seus santos a sua maior riqueza.

Quanto à existência histórica dos nossos santos na sua vida terrena, não existe nenhuma dúvida: É questão de ciência histórica. Quanto à continuação de sua vida na glória celeste, aí sim, é questão de fé. Quanto aos ídolos dos pagãos, não existe nenhuma prova racional da sua existência, nem no passado, nem no presente.

Minha pergunta a certos devotos de um santo qualquer entre milhares, é outra: Por que será que muitos escolhem um santo quase desconhecido? Que lições para nossa vida podemos tirar de um santo, se não sabemos quase nada da sua vida na terra?

Fiz essa pergunta por achar que os santos não fazem questão de cantos de louvor nem de cantadas de pedidos. Preferem ser seguidos no caminho da santidade. Querem animar-nos a seguir o seu exemplo: passar pela vida fazendo o bem.

Colocando o problema no dilema da existência cristã: Pedir a Deus que venha fazer a nossa vontade, ou fazer a vontade de Deus na nossa vida? Ser pidões ou ser obedientes? Ser pedintes que esperam que Deus venha resolver nossos problemas, ou ser colaboradores de Deus na construção do seu Reino?

Sei que sem Deus nada podemos, mas vejo que Deus quer depender da nossa colaboração na realização do seu plano de amor. Não quer encher-nos de esmolas caídas do céu. Deu o ponto de partida e deixou para nós a escolha do caminho na construção de nós mesmos e de um mundo melhor.

Deus faz questão de contar com nossa colaboração na liberdade do esforço pessoal, e na solidariedade corresponsável da humanidade embarcada no mesmo barco, dependendo todos da boa vontade de todos. Recebemos a missão de cuidar da terra que Deus nos deu por morada.

Para quem prefere ser pedinte dependente parado a esperar de Deus saúde e prosperidade, que diferença faz pedir diretamente a Deus ou recorrer à ajuda de santos e anjos? Alguns já não se limitam a pedir. Passam a exigir. Chegam a dizer que Deus tem obrigação de atender aos nossos pedidos, contanto que saibamos pedir na igreja certa. Outros recorrem a promessas de mercador esperto: Senhor, se me dais um milhão, lhe dou um real. Ou assim: Meu santo das causas perdidas, se meu pedido for atendido, vou mandar imprimir muitos santinhos com seu retrato. Outros chegam a fazer ameaças veladas: Fulano não fez o que dizemos que era para fazer por sete dias para obter a cura de um parente doente, e no oitavo dia sua sogra morreu.

Desculpem a brincadeira, que a coisa é séria. Precisamos ter a coragem de apresentar ao mundo de hoje as exigências reais do caminho apontado por Jesus e seguido pelos santos.

O céu ainda tem vaga para você, mas para lá chegar precisa subir. Caminhando com os próprios pés. Saindo do marasmo do comodismo da mediocridade do egoismo.

Se os santos conseguiram, será que você não pode também?

postado pôr: +D. Cristiano Krapf - www.domcristiano.com.br

domingo, 22 de maio de 2011

Poema em homenagem ao nosso Paróco trouxe à nossa Paróquia

Padre neste momento
De grande emoção
Nossa Senhora está
Te abençoando
Pela sua vocação

Nossa Senhora sente alegria
No entardecer com Maria
E assim Deus nos conduz
Na porocissão de Luz

Também criou para nós
O que muitos já queria
O grupo de liturgia
Não esqueço de falar
O gostoso forroquial

Para lembrar nossa infância
O arrastão de jovens e de crianças
Que lindo estes fatos, criou o catecumento

Quem não se lembra um dia
Da Pastoral da família
Você pode ajudar
Entre em uma pastoral

Só depende de você
Fazer as pastorais crescer
Pastoral das viúvas
Venha você conhecer

Esses não podem faltar
Ministerio de música
Adoração no altar
E a pastoral do batismo
Tem aí seu lugar

Êta Padre abençoado
Esse veio para nos alertar
Acorda Itaquara
ta na hora de ajudar

O Padre faz de coração
As reformas e procissão
Veja as missas e as olimias
Igreja cheia todos os dias
Nas novenas de Maria

Uma alerta para você
Ajude o dizimo crescer
E a nossa ingreja
Mais bonita ela vai ser

Com carinho e com amor
O Padre que já é Palma
Com palmas vamos agradecer
Padre, felicidades para você.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Nota da CNBB a respeito da decisão do Supremo Tribunal Federal quanto à união entre pessoas do mesmo sexo

Nós, Bispos do Brasil em Assembleia Geral, nos dias 4 a 13 de maio, reunidos na casa da nossa Mãe, Nossa Senhora Aparecida, dirigimo-nos a todos os fiéis e pessoas de boa vontade para reafirmar o princípio da instituição familiar e esclarecer a respeito da união estável entre pessoas do mesmo sexo. Saudamos todas as famílias do nosso País e as encorajamos a viver fiel e alegremente a sua missão. Tão grande é a importância da família, que toda a sociedade tem nela a sua base vital. Por isso é possível fazer do mundo uma grande família.

A diferença sexual é originária e não mero produto de uma opção cultural. O matrimônio natural entre o homem e a mulher bem como a família monogâmica constituem um princípio fundamental do Direito Natural. As Sagradas Escrituras, por sua vez, revelam que Deus criou o homem e a mulher à sua imagem e semelhança e os destinou a ser uma só carne (cf. Gn 1,27; 2,24). Assim, a família é o âmbito adequado para a plena realização humana, o desenvolvimento das diversas gerações e constitui o maior bem das pessoas.

As pessoas que sentem atração sexual exclusiva ou predominante pelo mesmo sexo são merecedoras de respeito e consideração. Repudiamos todo tipo de discriminação e violência que fere sua dignidade de pessoa humana (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2357-2358).

As uniões estáveis entre pessoas do mesmo sexo recebem agora em nosso País reconhecimento do Estado. Tais uniões não podem ser equiparadas à família, que se fundamenta no consentimento matrimonial, na complementaridade e na reciprocidade entre um homem e uma mulher, abertos à procriação e educação dos filhos. Equiparar as uniões entre pessoas do mesmo sexo à família descaracteriza a sua identidade e ameaça a estabilidade da mesma. É um fato real que a família é um recurso humano e social incomparável, além de ser também uma grande benfeitora da humanidade. Ela favorece a integração de todas as gerações, dá amparo aos doentes e idosos, socorre os desempregados e pessoas portadoras de deficiência. Portanto têm o direito de ser valorizada e protegida pelo Estado.

É atribuição do Congresso Nacional propor e votar leis, cabendo ao governo garanti-las. Preocupa-nos ver os poderes constituídos ultrapassarem os limites de sua competência, como aconteceu com a recente decisão do Supremo Tribunal Federal. Não é a primeira vez que no Brasil acontecem conflitos dessa natureza que comprometem a ética na política.

A instituição familiar corresponde ao desígnio de Deus e é tão fundamental para a pessoa que o Senhor elevou o Matrimônio à dignidade de Sacramento. Assim, motivados pelo Documento de Aparecida, propomo-nos a renovar o nosso empenho por uma Pastoral Familiar intensa e vigorosa.

Jesus Cristo Ressuscitado, fonte de Vida e Senhor da história, que nasceu, cresceu e viveu na Sagrada Família de Nazaré, pela intercessão da Virgem Maria e de São José, seu esposo, ilumine o povo brasileiro e seus governantes no compromisso pela promoção e defesa da família.

Aparecida (SP), 11 de maio de 2011

Dom Geraldo Lyrio Rocha
Presidente da CNBB
Arcebispo de Mariana – MG

Dom Luiz Soares Vieira
Vice Presidente da CNBB
Arcebispo de Manaus – AM

Dom Dimas Lara Barbosa
Secretário Geral da CNBB
Arcebispo nomeado para Campo Grande - MS