quarta-feira, 8 de abril de 2009

HISTÓRIA DE NOSSA SENHORA DA NATIVIDADE


As Aparições de Nossa Sra. De Natividade
AS APARIÇÕES - Foram em número de cinco e testemunhadas unicamente pelo médico, cuja reação ás duas primeiras foi de espanto, e de indescritível emoção pe perplexidade às seguintes. A terceira, devido ao aparecimento misterioso da pedra (Cefas), único fato visto e confirmado por mais cinco pessoas, foi a mais impressionante. Todas ocorreram de tarde e num só lugar. A primeira, que durou segundos, tendo Nossa Senhora apenas dito: "Não se assuste, volte", aconteceu a 09 de maio de 1967, quando ele se encontrava a sós, inspecionando a construção de um rego na fazenda Coqueiro, propriedade de sua família. A segunda, de rápida duração também, e na qual Nossa Senhora desapareceu sem nada dizer, sucedeu oito dias após, a 17 de maio, estando ele em companhia do seu administrador Jerônimo Zuza e do fazendeiro Anir Silva. Na terceira, a 12 de julho do mesmo ano, Nossa Senhora ditou, em dez minutos aproximadamente, a primeira e enigmática mensagem, tendo ele, a seu lado, sua senhora, Maria Elisa, o médico Walter Novaes, os fazendeiros Waldir Carvalho e Bartolomeu Barra e o seu administrador, os quais, perplexos, viram, no final, o aparecimento da pedra nas mãos do médico. A 123 de julho de 1968, exatamente um a ano depois da terceira, e não obstante ter ele ido ao local, nesse período, mais de cem vezes, sobreveio à quarta, quando levou e mergulhou pela primeira vez no regato a pedra misteriosa. Nessa aparição, Nossa Senhora, ao ditar a segunda e longa mensagem, contendo uma frase para a qual pediu segredo, identificou-se claramente. Ao término da mesma, que se prolongou por quase uma hora, um fato se deu: uma nuvem escura, isolada no céu claro, pairou sobre o locar, deixando cair uma neblina, seguida de uma aragem, o que causou grande emoção na multidão ali comprimida.
A quinta aparição ocorreu 10 anos depois da terceira, a 12/07/1977, e nela Nossa Senhora pediu para que a Cefas (pedra) fosse colocada na réplica de Sua casa em Éfeso no Santuário, em Natividade, e que, quanto à frase sigilosa de sua 2a mensagem (4a. aparição) Ela própria breve, diria o que fazer. Ao afirmar que de Èfeso ela foi levada ao encontro de Seu Filho no Reino de Deus, Nossa Senhora pôs um ponto final na controvérsia histórica quanto ao verdadeiro local de Sua gloriosa Assunção.
O LOCAL - As aparições tiveram lugar num único ponto do regato existente no sítio milagre, adquirido em princípios de 1967 e integrante da fazenda Coqueiro, situada perto de Natividade, cidade do extremo-norte do estado do Rio de Janeiro. Essa singular e estranha denominação do sítio - Milagre - embora constando dos registros da Prefeitura desde 1942 era desconhecida até princípios de 1968, e foi descoberta, por acaso; pelo fazendeiro Aloísio Silva, depois, portanto, da terceira aparição. Ninguém lhe explica
O REGATO - Nasce em rochas elevadas e a água é límpida e puríssima. Em frente ao oratório está assinalado o lugar onde Nossa Senhora apareceu. Aí, também, se deu o aparecimento da pedra nas mãos do médico.
A FIGURA DE NOSSA SENHORA - Ela apareceu sempre em "carne e osso", conforme expressão do médico, nítida e inconfundível como criatura humana vista a curta distância. Olhava-o fixamente. Sua postura ereta, com as mãos juntas acima da cintura e os pés descalços dentro do leito raso do regato. Um destaque impressionante: as mãos e os pés eram dourados! Usava vestido inteiriço, de mangas largas, de tecido grosso e modelo primitivo. Cinza-azulado claro e manto igual na cabeça. È alta, magra, aparentando quarenta e poucos anos. Pele alva, rosto oval e bonito, com uma expressão acolhedora e santa. Olhos grandes, bem afastados um do outro, castanhos -claros, sendo da mesma cor dos cabelos. Voz suave, num português perfeito. Sorriu uma vez na primeira aparição e tornou-Se triste na quarta, ao ditar a seguinte frase: "Que conserve meu templo sempre aberto, instransigível e inviolável".
A IDENTIFICAÇÃO - Embora já transparecendo nas frases iniciais da primeira mensagem, a identidade de Nossa Senhora só se revelou claramente, por Suas próprias palavras, na quarta aparição. Nesta, também, o médico tem a comprovação na frase em que Ela se refere ao seu pedido de Fátima e Lourdes, cujo conteúdo só ele conhecia.
AS MENSAGENS - Foram todas ditadas pausadamente e os originais podem ser vistos. As duas primeiras encerram algumas frases de difícil interpretação. A segunda, que contém a frase sigilosa, e, principalmente, uma exortação de profundo sentido espiritual e religiosa.
A PEDRA MISTERIOSA - Pesa quase duzentos gramas e foi classificada pelo Ministério de Minas e Energia como sendo Hematita, dos mais importantes minérios de ferro e grandeza do Brasil, mas não encontrada na região de Natividade. É exposta, permanentemente, em cofre relicário de segurança, na casa da Nossa Senhora, no local das aparições.
O RETRATO FALADO - Foi executado, após a terceira aparição, em agosto de 1967. Resultou de perseverante colaboração do médico e graças, sobretudo, ao talento artístico da pintora e poetisa, professora Iraci do Nascimento e silva. O original está em Natividade e reproduz com fidelidade o rosto de Nossa Senhora em Suas aparições, conforme Ela própria mencionou na segunda mensagem.
O SANTUÁRIO - Foi construído em 1967, no local das aparições e após a terceira. Por causa da frase enigmática que fala em Éfeso, contida na segunda mensagem, o médico visitou Éfeso em 1973, e, em 1974, fez erigir, aí, uma réplica-exata e única no mundo da casa, situada nas proximidades daquela cidade, hoje, da Turquia, onde Nossa Senhora viveu 9 anos e de onde foi alçada gloriosamente ao Céu. A casa de Èfeso foi visitada pelos Papas Paulo VI, em 1967, e João Paulo II, em 1979.
A IMAGEM - É de autoria do escultor Matheus Fernandes, do Rio de Janeiro. A de bronze foi entronizada no Santuário em 1969, e a de gesso, pintada, está no altar da réplica da Casa de Éfeso,. Ambas simbolizam a figura de Nossa Senhora em Suas aparições.
O TÍTULO - A exemplo do que se tem dado com outros idênticos mistérios, o povo consagrou o nome - Nossa Senhora de Natividade que se diferencia do da padroeira da cidade desde a fundação, que é Nossa Senhora da Natividade.
AS ROMARIAS - São permanentes, gente de todas as partes do País e do estrangeiro. Os locais são franqueados, bem como são gratuitas a colheita d'água e a distribuição de impressos. Só não se permite tocar na pedra ou conhecer a frase sigilosa.
O MÉDICO - É católico. Nasceu no Amazonas, em 1915. É também advogado e fazendeiro. Foi duas vezes deputado estadual, abandonando a política em 1959. Aposentou-se como consultor jurídico da Secretaria de Segurança - RJ. Casou-se em 1938 com Maria Elisa Guimarães de Faria e tem um filho advogado e dois engenheiros agrônomos. Faleceu em dezembro de 1981, em Natividade.
A DIVULGAÇÃO - Com a aparição misteriosa da pedra, constante de depoimento insuspeito das cinco pessoas que também testemunharam o fenômeno - prova incontestável da realidade sobrenatural dos fatos vividos - o médico iniciou a divulgação das espantosas e sublimes aparições. E o fez endossado por conselhos eclesiásticos, com todo o respeito à Igreja, cujo pronunciamento ele tanto almejava.
A POSIÇÃO DA IGREJA - Apesar do silêncio ou da reserva, naturais e compreensíveis, das autoridades diocesanas, são numerosos os membros de ordens religiosas que, me caráter de devoção ou estudo, visitam Natividade. O primeiro prelado a procurar o médico foi D. Luiz Sartore. Arcebispo de Santa Maria- RS, e o primeiro dignitário episcopal a visitar o Santuário foi D. José Joaquim Gonçalves, Bispo -Auxiliar de Curitiba, que ali rezou e abençoou os romeiros presentes.

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